Façamos o homem a nossa imagem e semelhança

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Façamos, nos dá uma ideia de pluralidade de mais de uma pessoa, ou seja, não foi uma pessoa, mas foram três pessoas Divinas, de mesma essência, mesma natureza e mesmo poder. Como no princípio da criação de todas as coisas houve uma cooperação mútua, assim os homens também foram criados.

Existe uma teoria de que não é uma questão de pluralidade na criação, mas uma condição de majestade, poder e graça. Sendo assim o termo “façamos” está ligado aos atributos maravilhosos do Senhor e Deus. Contudo o Novo Testamento, nos dá a clara ideia de que sempre foram três pessoas Divinas.

O fato é que nós fomos criados por Deus e somos abençoados por receber dEle a sua imagem e semelhança e por ele soprar em nós o Seu fôlego de vida, para que sejamos suas testemunhas pela vida que fomos abençoados. Devemos ser gratos, pois recebemos o dom da vida do próprio Deus todo poderoso. 

Façamos o homem a nossa imagem e semelhança

Assim como o termo “no princípio Deus criou” e  “façamos”, dão a conotação de que o Pai não estava sozinho no processo de criação, tanto do universo e do planeta Terra, como também do homem e da mulher. Não que Ele não fosse capaz de fazer, mas Ele contou com seus fiéis e ajudantes o Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo.

Além do texto de Gênesis 1:1;26; o Antigo Testamento não existem muitas referências às três pessoas da Trindade, Jesus Cristo se manifesta diante dos homens como Anjo do Senhor (manifestações teofânicas, e nas profecias sobre o Messias, o Espírito é citado na unção de reis, sacerdotes e profetas.

Mas é no Novo Testamento que podemos ver as três pessoas da Trindade em sinergia e cooperação mútua, porque desde toda a eternidade Eles estão juntos, e fizeram um plano perfeito para a redenção dos seres humanos, O planejou a salvação.

Deus criou o homem a sua imagem

A imagem e semelhança nos dada por Deus na criação do ser humano, não está relacionada a herança genética passada de pais para filhos. Na história da igreja muitas teorias a respeito foram formuladas, como de que os seres humanos ao receber o sopro de vida recebemos uma centelha de Deus em nosso ser e que todos os seres humanos são de fato semelhantes a Deus.

Quando Moisés descreve inspirado pelo Espírito Santo que somos a imagem e semelhança de Deus, diz a respeito de recebemos alma vivente e matéria e não como se diz coloquialmente que “somos a cara de Deus”. Recebemos em nossa alma como um alerta que pertencemos a Deus e Ele nos deu a sua ética e a sua moral mas que foram corrompidas pela desobediência de Adão e Eva.

O que de fato recebemos Deus em nosso interior como seres criados à sua imagem e semelhança é a capacidade amar, respeitar, ser bondosos, pacientes, mansos, pacificadores e gentis. Mas com o pecado nossa capacidade de decisão foi corrompida, mas pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário fomos reconciliados juntamente com o Pai.

Somos a imagem de Deus

Mesmo antes que a ciência tivesse comprovado que os seres humanos herdam de seus pais características passadas de pais para filhos, são características físicas, emocionais e patológicas, como cor da pele, fisionomia, cabelo, altura, maneira de se expressar, humor, entre outros. Isto mostra as nossas raízes, de onde viemos e como nos encaixamos no mundo à nossa volta.

A linhagem parental já foi muito mais importante do que é nos dias de hoje, não que as genealogias perderam totalmente a sua importância, mas na Escrituras Sagradas podemos ver a importância da árvore genealógica, pois a promessa da vinda do Messias deveria vir da tribo de Judá e da linhagem do rei Davi.

Uma ideia que já foi explorada ao longo da história da igreja é que se somos a imagem e a semelhança de Deus, somos como pequenos deuses, creio que esta teoria está baseada nas mitologias do mundo antigo, como as mitologias gregas e romanas. O fato é que não somos pequenos deuses, o que recebemos é uma alma vivente que anseia pelo seu Criador e através de Jesus Cristo somos reconectados a Deus.

Verso: Gênesis 1:26