Salmos 104 Bíblia Almeida Século 21 - A21

Leia Online o capítulo 104 de Salmos na Bíblia Almeida Século 21 - A21. Inclui todos os versículos da bíblia e pode ser ouvido em forma de áudio.

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A glória de Deus na criação

Ó minha alma, bendize o Senhor! Senhor, meu Deus, tu és esplêndido! Estás vestido de honra e majestade,

tu, que te cobres de luz como um manto, que estendes os céus como uma cortina.

És tu que pões os vigamentos da tua morada nas águas, que fazes das nuvens o teu carro, que andas sobre as asas do vento;

que fazes teus mensageiros como vento, e teus servos, como fogo abrasador.

Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.

Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.

Fugiram sob tua repreensão; à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.

As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.

Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.

És tu que fazes brotar nos vales nascentes que correm entre as colinas.

Elas dão de beber a todos os animais do campo; ali os jumentos selvagens matam a sede.

Junto a elas habitam as aves dos céus; do meio da ramagem fazem ouvir seu canto.

Da tua alta morada regas os montes; a terra se farta do fruto das tuas obras.

Fazes crescer erva para os animais e verdura para o homem, de modo que da terra ele tire o alimento,

o vinho que alegra o coração, o azeite que faz reluzir o rosto e o pão que lhe fortalece o coração.

As árvores do Senhor estão satisfeitas, os cedros do Líbano que ele plantou,

onde as aves se aninham; mas a casa da cegonha está nos ciprestes.

Os altos montes são refúgio para as cabras selvagens, assim como as rochas, para os coelhos.

Ele designou a lua para marcar as estações; o sol sabe quando se põe.

Fazes as trevas, e vem a noite, quando saem todos os animais selvagens.

Os leões novos rugem pela presa, e de Deus buscam seu sustento.

Ao nascer do sol, logo se recolhem e se deitam em seus esconderijos.

Então o homem sai para seu labor, para seu trabalho, até o fim da tarde.

Ó Senhor, que variedade há nas tuas obras! Fizeste todas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas.

Também o vasto mar aberto, onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes.

Ali passam os navios, e o Leviatã que formaste para nele se recrear.

Todos esperam de ti que lhes dês o sustento a seu tempo.

Tu lhes dás, e eles o recolhem; abres tua mão, e eles se fartam de bens.

Escondes o rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem e voltam ao pó.

Envias teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra.

Permaneça para sempre a glória do Senhor; regozije-se o Senhor em suas obras!

Ele olha para a terra, e ela treme; toca nas montanhas, e elas fumegam.

Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu existir.

Que a minha meditação lhe seja agradável; eu me regozijarei no Senhor.

Sejam eliminados da terra os pecadores, e não subsistam mais os ímpios. Ó minha alma, bendize o Senhor! Louvai o Senhor!