Esdras 6 Bíblia Almeida Século 21 - A21

Leia Online o capítulo 6 de Esdras na Bíblia Almeida Século 21 - A21. Inclui todos os versículos da bíblia e pode ser ouvido em forma de áudio.

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O rei Dario permite a construção do templo

Então, por ordem do rei Dario, fez-se uma busca nos arquivos onde se guardavam os tesouros da Babilônia.

E, na cidadela de Ecbatana, na província da Média, foi encontrado um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim:

“No primeiro ano do seu reinado, o rei Ciro promulgou um decreto com respeito ao templo de Deus em Jerusalém nestes termos: Que o templo seja construído como lugar em que se oferecem sacrifícios e que sejam lançados os fundamentos. A sua altura deverá ser de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados,

com três carreiras de pedras grandes e uma carreira de madeira nova. As despesas serão pagas pelo tesouro real.

Além disso, que os utensílios de ouro e de prata do templo de Deus que Nabucodonosor tirou do templo em Jerusalém e levou para a Babilônia sejam restituídos e levados para o seu lugar no templo em Jerusalém; que sejam colocados no templo de Deus.”

“Agora, pois, Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e oficiais e companheiros deles a oeste do Eufrates, retirai-vos de lá.

Parai de impedir a obra desse templo de Deus. Deixai que o governador dos judeus e os seus líderes construam esse templo de Deus no seu lugar.

Além disso, promulgo este decreto em relação ao que se deve fazer por esses líderes dos judeus na construção desse templo de Deus: Todas as despesas devem ser pagas pelo tesouro real, dos impostos recebidos do território a oeste do Eufrates para que não se interrompa a construção.

E também o que for necessário: novilhos, carneiros e cordeiros, para holocaustos oferecidos ao Deus do céu, e trigo, sal, vinho e azeite, conforme as determinações dos sacerdotes que estão em Jerusalém; tudo deve ser entregue a eles diariamente, sem falta.

Assim poderão oferecer sacrifícios agradáveis ao Deus do céu e orar pela vida do rei e de seus filhos.

Ordeno também que, se alguém alterar este decreto, seja arrancada uma viga da sua casa e seja ele empalado nela. E seja a sua casa transformada em um monte de entulho.

E o Deus que lá fez habitar o seu nome derrube todos os reis e povos que erguerem a mão para alterar este decreto ou para destruir esse templo de Deus em Jerusalém. Eu, Dario, promulguei este decreto. Que seja cumprido à risca.”

O templo é concluído e consagrado

Então Tatenai, o governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e os seus companheiros cumpriram à risca o que o rei Dario tinha ordenado.

Assim, os líderes dos judeus continuaram a construir com êxito, encorajados pela profecia do profeta Ageu e do profeta Zacarias, filho de Ido. Construíram e concluíram o templo conforme a ordem do Deus de Israel e conforme os decretos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia.

E o templo foi concluído no terceiro dia do mês de adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.

E os israelitas, entre eles os sacerdotes e os levitas, e o restante dos exilados celebraram com alegria a dedicação do templo de Deus.

Para a dedicação do templo de Deus, ofereceram cem touros, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros. E, como oferta pelo pecado por todo o povo de Israel, ofereceram doze bodes, de acordo com o número das tribos de Israel.

E organizaram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nos seus grupos para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.

A celebração da Páscoa

E os exilados celebraram a Páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês.

Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam puros. E sacrificaram o cordeiro da Páscoa por todos os exilados, e por seus irmãos, os sacerdotes, e por si mesmos.

Assim, os israelitas que tinham voltado do cativeiro comeram o cordeiro, junto com todos os que com eles se haviam separado das práticas impuras dos povos à sua volta para buscarem o Senhor, o Deus de Israel.

Durante sete dias, celebraram com alegria a festa dos pães sem fermento, pois o Senhor os tinha enchido de alegria quando mudara o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes dar força na reconstrução do templo de Deus, o Deus de Israel.